quarta-feira, 9 de junho de 2010

Pequeno Devaneio da Alma



A primavera vem chegando...
Lá fora o sereno orvalhado da manhã me traz um pouco de esperança e paz.
Um copo de Whisky e um cigarro no fim são tudo o que tenho.
É como se eu andasse sobre espinhos, sinto minha alma gelada ate ela se despedaçar em milhares de sentimentos confusos.
Sentimentos não são muito dóceis, você diz uma coisa, eles dizem outra totalmente diferente.
A esperança cresce e acaba num minuto.
A vida se torna um gracejo vazio e estúpido.
As expectativas são cruéis.
O medo um campo de batalha.
Eu só gostaria de ter a possibilidade de segurar algo real na minha mão, algo simples e razoável.
Por que é tão difícil pensar com clareza?
Eu não pareço muito concordante.
Eu só vejo idéias vagas.
Um destino incerto.
Uma estrada tortuosa.
Quem dera pudéssemos mandar nas vontades, no fundo nossa alma tem uma força incrível.
A razão que é enamorada do provável abomina os desejos da alma, a razão na maioria das pessoas é uma parte reclusa do ser.
Já o coração parece ser amante da alma, se encontram as escondidas para manterem uma avassaladora paixão.
A alma devaneia, a alma as vezes toma partido do corpo inteiro, a alma canta uma grande opera, a alma jamais se retira, mas as vezes se isola.
A alma apenas num turbilhão acalma.
A alma espreita a angustia.
E alma deságua... Somente alma...


Por: Daniel Yasendick

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