quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Epíteto de um Egocentrismo



Eu poderia me definir em mil e uma qualidades ou defeitos, mas começo por dizer que sou incerteza e paixão.
Mesmo assim minha personalidade é forte e estou em direção à vanguarda, preparado para o pior todos os momentos.
O que me faz são os livros, a música e o cinema, mas não me deixo alienar nunca.
Sou cores mortas e tragédias gregas;
Metempsicose cotidiana;
Voluptuosidade;
Eruditos e Undergrounds;
Para mim as rotinas são como torturas militares, ainda assim as vejo belas.
Sinto medo, mas sento no escuro e espero o inimigo.
Ironia e Sarcasmo, palavras são totalmente destrutíveis, eu as amo e as odeio.
Sou mistério assim como o que há por detrás das estrelas.
Arguto e Atroz;
Melancolia e Nostalgia;
Enciclopédia;
Não queria guardar magoas e nem rancores, mas isso agora parece inevitável.
Ainda tenho sentimentos bons, não sou um monstro, ríspido e ácido talvez, mas não um monstro.
Sobrou um pouco de tolerância e humanidade.
Não me descobri totalmente, e sinceramente não quero.
Vou pisar na futilidade;
Incendiar a hipocrisia;
Aliás, a idéia do fogo me agrada...
Queimar o mundo.
Salvar as crianças e observar se ainda há esperança, se nem tudo se perdeu.
Quero conhecer, saber, aprender, ler, ver, estudar, só não quero sonhar.
Sonhos como o do amor eu já perdi, admito certa frustração nesse ponto.
Quero a Monalisa.
Quero Aerosmith tocando pra mim no buraco mais sujo da cidade.
Nesse momento quero uma garrafa de Jack Daniels e qualquer cigarro vagabundo.
Quero correr pelado, às vezes saltar fora do mundo.
Flutuar no espaço;
Perder a gravidade;
Mover o sol;
Naufragar e aportar numa ilha deserta;
Ficar debaixo das cobertas;
Quero muitas coisas.
Não quero dinheiro, pelo ou menos não em grandes quantidades.
Não quero mansões;
Nem Iates;
Nem carros do ano;
Badalações? Nem badalações.
Posso ser fel ou açúcar.
Modifiquei-me, me desfiz em pedaços e me reinventei.
Cantei por que sou aprendiz.
Fiz muita coisa, errei e acertei, mas ainda sou como meus pais.
Estive no deserto, amei e tremi.
Nasci Brasileiro.
Achei o culpado do meu viver destrambelhado e quis transar com cadáveres.
É, acertou, é a música em mim.
Serei vingado;
Perdoarei;
Calarei;
Viverei;
Serei esquecido?
O tempo dirá.
O tempo traz o implacável e, pequenos assomos de felicidade.
Meu orgulho vence minha humildade.
Minha simplicidade vence meu orgulho.
Minha volubilidade vence todos.
Só tenho a certeza, a única certeza de que dentro em breve me perderei do mundo.
Sendo assim agradeço e deixo as reclamações de lado, pode até ser impossível que isso de fato aconteça.
Mas agora, nesse momento decisivo, lavo minhas mãos e olho para frente.

Por: Daniel Yasendick

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Uma Esperança

Talvez um dia o homem seja capaz de pensar por si só, nesse dia ele também será capaz de mudar o mundo.
Por: Daniel Yasendick

O poeta Desiludido


















Eu sou o poeta desiludido.
Isso se tornou feio e humilhante para mim, sinto vergonha de dizer, mas preciso fazê-lo.
Brincaram tanto com meus sentimentos, entregues tão cheios de boa vontade.
O crepúsculo e a Aurora tornaram-se amargos, a vida totalmente desassossegada.
Por que me traem? Por que me pisam? Por que me escarnecem?
Será que não vêem que por trás da máscara sou só amor?
Eu sou a máquina que precisa de combustível não adulterado.
Não posso me tornar pior, chega de representações e dissimulações.
Eu sou o muro que cai com um sopro!
O pólo sul em chamas!
Embora às vezes eu veja fraqueza no amor, sustento o personagem esperando que alguém me ache no mais fundo de mim e resgate o poeta desiludido para uma paixão avassaladora e única como ninguém jamais poderá descrever.

Por: Daniel Yasendick

Sigilo da Alma


Só sei que tudo é a descoberta de uma ausência.

Por: Daniel Yasendick

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Saudações














Criei esse blog com o intuito de deixar registrados aqui alguns contos, pensamentos e ideologias minhas.

Espero que possam gostar, comentar e opinar de uma maneira sincera e respeitosa.

Sejam Bem-vindos!